APREÇO

10 Dec–16 Jan, 2015/16 @ Zaratan – Arte Contemporânea, Lisbon (PT)

THREE PERSON SHOW W/ CATARINA FRAGOSO & JOÃO FRANCISCO +

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About

“On December 10 at 7 pm, begins the second chapter of the COMBO CYCLE with Appraisal by Catarina Fragoso, Hetamoé and João Francisco. Curated by Zaratan - Contemporary Art, the COMBO CYCLE confronts two or more artists confront to generate affiliations, equivalences and isomorphisms.

The word “appraisal” indicates a sense of respect and esteem but is also indicates the pricing of a product. This semantic universe lies between the quality and emotional value of something and its quantification, essential for any business transaction.  (…)

Hetamoé appropriates and replicates fan drawings found on the Internet to address the universe of hentai, a Western term applied to pornographic Japanese comics or cartoons. Violating both the copyright and ethical and moral integrity of pre-existing characters in commercial anime and manga (e.g., K-On!), these “worthless” representations test the limits of the erotic body and, in the context of this exhbition, are “rehabilitated” as a didactic vehicle for concepts linked to the economy of value and art inscribed in the bodies of the characters.”

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“No dia 10 de Dezembro às 19 horas inaugura o segundo capítulo do CICLO COMBO com Apreço de Ana Catarina Fragoso, Hetamoé e João Francisco. Com curadoria da Zaratan - Arte Contemporânea, o CICLO COMBO confronta dois ou mais artistas gerando filiações, equivalências e isomorfismos.

A palavra “apreço” indica um sentimento de respeito e estima, um valor afectivo que se atribui a algum objecto, mas “apreçar”, indagar ou ajustar o preço de um produto. Este universo semântico encontra-se entre a qualidade ou valor emocional de algo e a sua quantificação, essencial a qualquer transacção comercial. (…)

Hetamoé apropria-se de e replica desenhos encontrados na internet para abordar o universo do hentai, termo aplicado no Ocidente à BD ou desenhos animados japoneses de natureza pornográfica. Violando o copyright e integridade física e moral de figuras comerciais pré-existentes (e.g., K-On!), estas representações “sem valor” testam os limites do corpo erótico e são aqui “resgatadas” como veículo didático, debitando conceitos ligados à economia do valor e da arte inscritos nos corpos das personagens.”